sexta-feira, novembro 17, 2006

Tenho pensado nos que têm partido. A morte é uma coisa estranha. Despedimo-nos, do corpo físico de um amigo, habituarmo-nos à sua ideia, e mais tarde acontece a aceitação. Por vezes não necessariamente por esta ordem de ideias. A ideia é uma coisa. O facto, irreparável, outra bem distinta.Ali estava eu, e outras pessoas, no cemitério. Procuramos o sentido dos gestos, das expressões....o das emoções é o único domínio cujo sentido percebemos! Por dentro!Morreu-me um amigo. A perda não é só minha. É uma perda que toca a todos. Quando morre um homem é como se ardesse uma biblioteca, não é? Como se os frescos da Capela Sistina fossem irremediavelmente danificados. O corpo desaparece, o homem não, as suas atitudes, as suas marcas permanecem na nossa alma, coladas na pele e isso nada apaga.

segunda-feira, novembro 13, 2006

mudanças...








Momentos bons, estes que tenho vivido, sem dúvidas, com toda a certeza necessária para questionar opções, analisar consequências. O tempo é sem dúvida tanto nosso inimigo como melhor conselheiro, o tempo que vai respondendo às perguntas, o mesmo que vai cimentando as certezas e apagando os temores. E se julgamos ter tudo previsto, sempre nos enganamos, mais uma reviravolta ou não estivesse o encanto da vida justamente nas reviravoltas que ela nos traz, nos imprevistos que alteram a agenda. Um dia tudo muda, dias novos com alegrias e tristezas, céu limpo e nuvens dispersas, alterações à agenda, pausas e correrias, desafios e receios, tomada de decisões, musicado por novas melodias, visitado por memórias serenadas…e quando finalmente julgamos que serenou, tudo se encontra sob controle...o tempo encarrega-se de uma nova partida, novos caminhos, outras possibilidades, outras questões, desassossego...

terça-feira, novembro 07, 2006



oooooooorra poooiis !!!!!!!







sábado, novembro 04, 2006

foi bom...

foi bom andar escondida estes dias... que passaram devagar, lentamente mas escorregadios e macios como lençóis. e dormir, dormitar, enfim hibernar de verdade! e tudo ver, tudo sentir com a calma transparente de quem não tem pressa de existir. até segunda !

terça-feira, outubro 31, 2006



*A VERDADEIRA BRAVURA** *A verdadeira bravura não se demonstra nos campos de batalha, não está emenfrentar animais ferozes, ou perigos que ponham a tua vida em risco.A verdadeira bravura está em saíres de casa, para beber com os amigos, nãoavisares a esposa, chegares a casa de madrugada, caindo de bêbado, seresrecebido por ela com uma vassoura na mão, e, ainda, teres peito paraperguntar:*VAIS VARRER, OU VAIS VOAR?*

sexta-feira, outubro 27, 2006

quinta-feira, outubro 26, 2006

casulo








“Um dia, um homem encontrou um casulo e resolveu levá-lo para casa para observar a sua transformação em borboleta. A certa altura, apareceu um pequeno orifício no invólucro e ele sentou-se a observar a borboleta enquanto lutava para forçar o seu pequeno corpo a sair através do buraco.
Até que, aparentemente, parou de fazer qualquer progresso.
Como se tivesse chegado ao limite das suas possibilidades, não podendo ir mais longe. Então, o homem decidiu ajudar a borboleta.
Pegou numa tesoura e cortou o casulo. A borboleta emergiu facilmente.
Mas qualquer coisa estava estranha. A borboleta tinha umas asas raquíticas e um corpo inchado. O homem continuou a observar a borboleta, na expectativa de que, a cada momento, as asas aumentassem, de forma a suportarem o corpo que diminuiria com o tempo.
Nada disto aconteceu e a borboleta e a borboleta viveu o resto dos seus dias a rastejar com as asas atrofiadas. E nunca conseguiu voar. O que o homem fez na sua simpatia e impulsividade, foi não compreender que o casulo que restringe e a luta necessária para a borboleta sair pelo pequeno orifício são a forma de levar fluidos do corpo da borboleta para as asas, de modo a esta poder voar, uma vez libertada do casulo.
Muitas vezes as lutas são exactamente o que precisamos na nossa vida.
Se percorrêssemos toda a nossa vida sem obstáculos, tornar-nos-íamos deficientes. Não seríamos tão fortes. Não conseguiríamos voar.”


Posso participar? Margarida Pedroso de Lima

sexta-feira, outubro 20, 2006

terça-feira, outubro 17, 2006



"A primeira idéia que uma criança precisa ter é a da diferença entre o bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a actividade."


Maria Montessori (1870 - 1952), Pedagoga Italiana
Photo by: Penelope

Esta vida minha, nada mais é do que um dédalo de ruelas estreitas e tortuosas onde o menos precavido estranho se perde... hoje sou uma noite de céu azeviche polvilhado por meia dúzia de longínquas estrelas, sou velho sentado na esplanada com o mar por vizinho, calmo, silencioso... sou cansaço
photo by: Penelope


Era mesmo isto que eu queria dizer


"A nossa vida, como repertório de possibilidades, é magnífica, exuberante, superior a todas as históricamente conhecidas. Mas assim como o seu formato é maior, transbordou todos os caminhos, princípios, normas e ideais legados pela tradição. É mais vida que todas as vidas, e por isso mesmo mais problemática. Não pode orientar-se no pretérito. Tem de inventar o seu próprio destino.
Mas agora é preciso completar o diagnóstico. A vida, que é, antes de tudo, o que podemos ser, vida possível, é também, e por isso mesmo, decidir entre as possibilidades o que em efeito vamos ser. Circunstâncias e decisão são os dois elementos radicais de que se compõe a vida. A circunstância – as possibilidades – é o que da nossa vida nos é dado e imposto. Isso constitui o que chamamos o mundo. A vida não elege o seu mundo, mas viver é encontrar-se, imediatamente, em um mundo determinado e insubstituível: neste de agora. O nosso mundo é a dimensão de fatalidade que integra a nossa vida. Mas esta fatalidade vital não se parece à mecânica. Não somos arremessados para a existência como a bala de um fuzil, cuja trajectória está absolutamente pré-determinada. A fatalidade em que caímos ao cair neste mundo – o mundo é sempre este, este de agora – consiste em todo o contrário. Em vez de impor-nos uma trajetória, impõe-nos várias e, consequentemente, força-nos... a eleger. Surpreendente condição a da nossa vida! Viver é sentir-se fatalmente forçado a exercitar a liberdade, a decidir o que vamos ser neste mundo. Nem mum só instante se deixa descansar a nossa actividade de decisão. Inclusivé quando desesperados nos abandonamos ao que queira vir, decidimos não decidir.
É, pois, falso dizer que na vida «decidem as circunstâncias». Pelo contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter."


Ortega y Gasset, in 'A Rebelião das Massas'

faz de conta que é sexta...









cativar








O Pequeno Príncipe

Antoine de Saint-Exupéry


(...) "E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia - disse a raposa.

- Bom dia - respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.

- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? - perguntou o principezinho.

- Tu és bem bonita.

- Sou uma raposa - disse a raposa.

- Vem brincar comigo - propôs o príncipe
- estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa.

- Não me cativaram ainda.

- Ah! Desculpa - disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou: - O que quer dizer "cativar"?

- Tu não és daqui - disse a raposa.

- Que procuras?

- Procuro amigos - disse.

- Que quer dizer cativar?

- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa.

- Significa "criar laços"...

- Criar laços? - Exatamente. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessiddade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia: - A minha vida é monótona. E por isso aborreço-me um pouco. Mas se tu me cativas, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe: - Por favor, cativa-me! - disse ela.

- Bem quisera - disse o principe - mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! - Os homens esqueceram a verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Cativar não é manter cativo, cativar é criar laços....cultivar é saber cuidar, cuidar de quem se quer bem...








Carta

Como estás? Adivinho-te triste. Perdido na melancolia das primeiras chuvas, no vento frio repleto de mil folhas amarelas! Vá, meu amigo, não procures o silêncio do quarto dia após dia... após dia, incessantemente. Que a chuva que entristece...também lava a alma, salpica e espicaça a esperança de um amanhã solarengo decorado por um lindo arco-íris. Quando voltas para me fazeres companhia ao pequeno almoço, sisudo, sem grandes palavras. Mas presente?

Através do ouvir!












As pessoas residentes em lares, em centros de reabilitação, num leito de enfermidade ou que enfrentam momentos difíceis, estão acostumadas aos profissionais, técnicos de saúde ou amigos que geralmente estão ocupados com outros afazeres. A ideia presente é que há sempre algo mais importante para fazer. Todos têm a necessidade de encontrar alguém que as ouça. A boa vontade para ouvir poderá ser de grande conforto e constrói uma ponte para o nascimento de relacionamentos sadios. A base deste relacionamento é o amor, no entanto, por mais que amemos haverão falhas e devemos estar preparados para esta realidade. Mesmo quando não há nada para se dizer, podemos sempre ouvir!


Ouvir melhor.

“Ouvir não é apenas escutar passivamente. É uma experiência activa de participação, em que se presta atenção ao que a outra pessoa está a dizer.”



Por isso...


1. Não interrompa a conversação.
2. Não desvie o seu olhar.
3. Valorize os sentimentos dos outros.
4. Não procure competir com a história ou piada da outra pessoa.
5. Não critique.
6. Faça perguntas apropriadas. Anime-o/a continuar.
7. Não discuta.Manifeste que está atento dizendo palavras como: “sim senhor!”, “interessante”...




Quando não há palavras...


As pessoas que se encontram incapacitadas de falar, ainda gozam de um veículo muito expressivo para a comunicação: o olhar. Atraem-nos com os seus olhares aflitos que transmitem inúmeras palavras. Através dos seus débeis movimentos de lábios e mãos, tentam desesperadamente manter-nos ao seu lado. Se nos dispusermos a amá-los, a nossa sensibilidade será desenvolvida, seremos capazes de os ouvir através da “linguagem do silêncio”, para a qual as palavras não são necessárias.

segunda-feira, outubro 09, 2006

é mesmo isso



"A vida é uma mesa posta, com venenos mortais, pratos insossos e outros deliciosos. Alguns conscientemente escolhem veneno, achando que viver é sofrer, e ponto final. Outros comem -- e vivem -- sem sal.
Mas há os que, quando podem, pegam nas delícias da vida e assim se salvam da areia movediça da depressão.
Espero que não aches que o prazer é ruim. Opta pelo positivo. Faz por seres um pouco feliz, entusiasma-te por alguma coisa possível de atingir dentro dos teus condicionalismos, faz um esforço para te libertares do pessimismo.
Pensar sempre negativamente torna-se uma doença, uma osteoporose da alma."
Lya Luft ,"Pensar é Transgredir" (Editorial Presença)

sexta-feira, outubro 06, 2006

dia de chuva



Dia de chuva. Uma tristeza que nos invade, embalada pelo som da chuva e do vento nas árvores do jardim. Interrogamo-nos sobre muitas coisas, sentindo que nada valeu, nem vale, a pena. O sol não brilha e tudo se nos afigura cinzento, nublado. Tentamos reagir, cientes de que não podemos entregar-nos a esse desalento. Mas todas as soluções que nos ocorrem parecem ousadas, difíceis, impraticáveis. Atitudes que nos fariam sair de um marasmo ao qual já nos habituámos. Que nos apontariam um caminho cheio de luz, alegria e felicidade. Ou não? É o medo da novidade, por mais apelativa que ela se mostre. A descoberta que nos atrai e, simultaneamente, nos atemoriza. Afinal, a neura é apenas isso: um dilema.

quarta-feira, outubro 04, 2006

quinta-feira, setembro 28, 2006

e ao anoitecer


e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão deixas viver sobre a pele uma criança de lume e na fria lava da noite ensinas ao corpo a paciência o amor o abandono das palavras o silêncio e a difícil arte da melancolia
Al Berto





Mais um trabalho concluído. Arrumados os pinceis e tintas espalhadas pelo atelier, nunca estão arrumados, confesso que gosto dessa confusão! é nela que me entendo e me encontro. Respiro fundo e sorrio. Sinto que nunca está concluido. Antes de o entregar necessito de uns dias, para o contemplar, viver com ele uns dias pra o deixar viver noutras mãos, noutra casa, novas paredes, diferentes olhares... Cada nova tela é como um filho que sai de casa, independente, mas deixa no coração da mãe um aperto de ansiedade, o receio do que ele irá encontrar no seu caminho. Espero que faça amigos, que os acompanhe em momentos de solidão ou de puro lazer, que saiba, enfim dar. Porque essa mãe deseja, acima de tudo, que cada filho nascido do ventre da criação possa dar aos outros um prazer tão especial como o que a pintora sentiu.

esperança



E descobres sem querer a força que julgavas não possuir. A capacidade de te reinventares, mais forte, melhor, mais alto... subitamente és o voo de um pássaro... e se conseguisses comer com apetite, ouvir vozes para além da tua, não sentir a constante dor aguda que dilacera o peito. Não procurar a falta de alegria, o fatalismo, a cautela — no tempo que te resta. Ver o jardim mudar de cores, consoante as estações, o doce germinar, crescer e perecer. O riso das crianças, o constante borbulhar da vida. E no dealbar da esperança abres os braços à vida.

E descobres sem querer a força que julgavas não possuir. A capacidade de te reinventares, mais forte, melhor, mais alto... subitamente és o voo de um pássaro... e se conseguisses comer com apetite, ouvir vozes para além da tua, não sentir a constante dor aguda que dilacera o peito. Não procurar a falta de alegria, o fatalismo, a cautela — no tempo que te resta. Ver o jardim mudar de cores, consoante as estações, o doce germinar, crescer e perecer. O riso das crianças, o constante borbulhar da vida. E no dealbar da esperança abres os braços à vida.

quarta-feira, setembro 27, 2006


Conduzo. São quarenta e cinco minutos de viagem. Subo o volume e sorrio, há qualquer coisa de inexplicável na música. O olhar espraia-se pela paisagem que tão bem conheço de outras viagens iguais àquela. Deixo-me levar. Para longe. Sinto uma paz inexplicável. Estranha. Uma paz arrebatadora. Quarenta e cinco minutos. Decidi, então, que esses quarenta e cinco minutos de viagem e melodiosa serenidade iriam musicar, muitas vezes, os arroubos estrepitosos de dias muitas vezes velados de ansiedade. E subitamente sinto-me, manhã serena, manhã revigorada, agradecida. Porque numa velha melodia descobrimos novos acordes, descobrimos o despertar que faz sair da letargia. Um sorriso mais aberto! São quarenta e cinco minutos de viagem...

terça-feira, setembro 26, 2006

sábado, setembro 23, 2006

sexta-feira, setembro 22, 2006

Começar o dia no I.P.O.


Começo o meu dia com uma visita ao I.P.O. como acompanhante de um familiar próximo. acompanho-o aos tratamentos e consultas e com todo o carinho mostro-lhe a luz por trás da escuridão em que se sente, procuramos o lado positivo, a esperança numa cura que não sabemos se existe. São sete da manhã e na sala de espera já se encontram os habituais, pouco a pouco está repleta de novos, velhos, de meia-idade e de ambos os sexos, no rosto de cada um algo que os une, um misto de medo e esperança, uma tristeza que se sente no ar. É certa a relação causa–efeito entre o tabaco e o cancro do pulmão. Existe uma forte relação entre o risco de desenvolver esta doença e a quantidade de tabaco consumido, idade de início do consumo, número de inspirações que se fazem por cada cigarro fumado e o costume que se tem de manter o cigarro na boca entre uma e outra inspiração. Costumava fumar...deixei, não sei se já posso afirmar que definitivamente. O tabaco é um factor de risco importante no que se refere a doenças cardiovasculares, como a arteriosclerose que por sua vez está na base de enfartes, AVC por trombose ou hemorrágicos. É claro que quando comecei, isto nunca me passou pela cabeça... Numerosos estudos evidenciaram que o tabagismo materno influencia o crescimento fetal, de forma especial o peso do recém-nascido.
Também está na origem do aumento das taxas de aborto espontâneo, complicações durante a gravidez e do parto e nascimentos prematuros. São imensas as complicações e o fumador passivo também as sente. Melhor seria, para o bem de todos a proibição, pelo menos nos locais públicos, nos restaurantes, cafés, locais de trabalho... a ver vamos...

Há imensos motivos para deixar de fumar:
-aumenta a esperança de vida,
-a saúde melhora,
-recuperam-se as capacidades desportivas,
-poupa-se muito dinheiro,
-o olfacto e o paladar tornam-se mais apurados,
-a pele recupera a saúde original,
-os dentes voltam ao branco original,
-dá-se bom exemplo aos filhos.

Quer deixar de fumar?

Escolha um destes caminhos:
-deixe de uma vez por todas,
-reduza gradualmente até abandonar, -reduza drasticamente o número de cigarros diários

terça-feira, setembro 19, 2006


Li algures que “O fazer artístico não é uma forma de relaxamento e lazer, nem uma substituição da realidade; é, sim, uma ampliação da nossa vitalidade interior. Criar representa uma intensificação da vida.” Acho fantástico mas não sei se concordo...

quinta-feira, setembro 14, 2006


ontem puz mãos à obra com mais vontade do que nunca, arregacei as mangas e pintei pintei, pintei, até gostar do resultado... não sei a razão do bloqueio, agora se calhar nem é importante perceber, o importante é que está quase pronta. existem instantes em que tudo finalmente faz sentido e sentimo-nos iluminados, prontos a projectar essse sentimento na tela

a obra que tanto me estava a custar fazer...está quase pronta...não sei de onde veio a força...mas resultou. precisava de um empurrãozinho, mas os amigos percebem quando estamos com dificuldades! obrigado

não resisti

João e Maria estão lá pelos oitenta anos de idade.

João comprou um par de sapatos novos e chega a casa:
- Maria o que achas?
- Acho de quê?
- Não notas nada de diferente?
- Não...
João vai à casa de banho, tira a roupa toda e volta apenas com os sapatos
novos calçados.
- E agora? Já notas alguma coisa diferente?
- Não, o "coiso" continua pendurado para baixo, assim como estava
ontem e como estará amanhã!
- E SABES PORQUE É QUE ELE ESTÁ PENDURADO PARA BAIXO?
- Porquê?
- Porque ele está a olhar para os meus sapatos novos!
- Huuuum... podias ter comprado um chapéu ...

quarta-feira, setembro 13, 2006


saudades da praia...

Myspace layouts

Myspace layouts

preciso de...


hoje preciso de força...forte como uma rocha, firme, decidida...capaz de resolver tudo o que estiver no meu caminho.

originalidade


A originalidade é a característica mais ampla das personalidades criadoras, pois engloba diferentes capacidades, como a de produzir ideias raras, resolver problemas de maneiras fora do comum, usar objectos e situações de modo diferente, criando assim novas possibilidades diante de desafios. Pois é...e o que fazer quando temos uma obra para entregar e não conseguimos? falta-lhe originalidade.
pretendo a comunicação de sentimentos entre o que eu faço e diferentes pessoas, queria estabelecer laços através de formas harmoniosas e as suas relações, estimular sensações ou gerar prazer estético.
Pretendo tornar visível o invisível.
o que fazer?

terça-feira, setembro 12, 2006

criatividade

O que é a criatividade?

Não há uma teoria definitiva sobre a criatividade, embora esta signifique basicamente a descoberta e a expressão de algo inédito e surpreendente. Criar é inovar. A respeito dessa força vital, existem várias concepções filosóficas e interpretações, que no entanto podem ser encaradas como aspectos de uma mesma realidade.

Já na Grécia antiga, Platão considerava a criatividade inspiração divina; outra tradição que remonta à Antiguidade concebe-a como uma forma de loucura; e na Renascença, como genialidade. Esses conceitos enfatizavam a literatura e poesia.
No século XX surgiram diversas teorias sobre a criatividade, expandindo o seu significado para outras áreas, tais como manifestações artísticas em geral, ciências, tecnologia, administração e a própria existência do homem. Hoje o termo está banalizado, pois já não expressa o novo; tendo o seu sentido desvirtuado, aparece frequentemente como um apelo ao consumismo. Criam-se slogans numa tentativa, geralmente bem sucedida, de padronização e mobilização das preferências do público.

A ideia sobre a criatividade de alguns dos nossos grandes pensadores do século XX:
Freud: como uma expressão de conflitos.
Jung: originando-se no inconsciente.
Sinnot: estruturação do caos.
Schatechtel: fuga de conceitos usuais, abertura ao mundo exterior.
Whitehead: como força cósmica.
Rogers: auto-realização, o homem tornando-se suas potencialidades.
Webster: processo de fazer, dar vida.
Rollo May: o nascimento de algo novo, proveniente de um encontro significativo.
Kubie: a fluidez como essencial à criação.
Guilford J.P.: a capacidade de encontrar respostas pouco comuns, de associação longínqua (pensamentos convergentes e divergentes).
Barrow Wesh: ordenar o caos.
Darwin: uma força vital.
Paulo Freyre: o contrário de domesticação.
Arthur Koestler: Toda a actividade criadora é uma tentativa para entrar em acordo com desafios traumatizantes e perturbações.

sexta-feira, setembro 08, 2006

bom fim de semana

MySpace Layouts

MySpace Layouts


Constipei-me :( tenho o nariz vermelho e molhado, muito calor e uns arrepiositos de frio, estou constantemente a espirrar, sinto-me mole, pesada com imensa vontade de ficar na cama. Bela maneira de terminar o verão, parece praga. No entanto, preparei-me e fiz-me à estrada, ui que transito desastroso, enfim, nada de novo. Assim que coloquei os pés na soleira da porta, e como é habitual, cumprimentei e fui cumprimentada pelos meus amigos da terceira idade... pensei: pois é... uma constipaçãozita...o que é isso? Reumatismos, Artroses, Cancros, Alzheimer, Incontinência urinária, Diabetes... Dores... Solidão, Desinteresse, Abandono, morte dos amigos, de familiares e o mundo que tão bem conheciam cada vez mais distante, diferente, barulhento, incompreensivel...cada vez menos apetecivel... qual a importãncia de uma constipação.

quarta-feira, setembro 06, 2006

quinta-feira, agosto 31, 2006

parabéns


muitos parabéns pra....mim!

sexta-feira, agosto 18, 2006

chocolate

lembro-me de ter postado qualquer coisa sobre os beneficios do chocolate...pois é não consigo ...preciso dele, negro, branco, com nozes, avelas, bolacha, etc, etc...conclusão comi uma tablete inteirinha...remorsos? ficaram submersos em tanto chocolate...hummm

fui ao corte


fui ao cabeleireiro...nada de especial, nada que mereça especial relevo...a não ser a inexplicável sensação de bem estar que uma ida ao cabeleireiro desperta numa mulher...sinto-me down vou ao cabeleireiro, estou num estado de humor negro...vou ao cabeleireiro. futilidade!? nãaao terapia e bem mais barata do que uma consulta de psiquiatria, melhor só se acompanhada de uma ida às compras...agora que falei nisso, quem sabe amanha ...

quinta-feira, agosto 17, 2006

de volta


Estou de regresso, de novo nas filas de transito, nas horas marcadas, no sono rápido. Lá fora ficaram os dias longos, as caminhadas ao fim da tarde, as preguiçosas sestas e as noites mal dormidas devido a ansias maiores. Estou contente, sinto-me a fervilhar de ideias, de resoluções, sei o que vou fazer melhor e o que vou riscar da lista dos erros. Com o meu regresso ao trabalho voltou a chuva, como que a dizer-me, “chegou a tua hora, vai dá o teu melhor...estás limpida e transparente”.

sábado, agosto 12, 2006

lentes dos sonhos


lentes dos sonhos
Originally uploaded by Petite Poupée7.
não deixa nunca de me surprender...adoro o teu trabalho

domingo, agosto 06, 2006

meeting


meeting
Originally uploaded by miss-sakamoto.
vale a pena uma espreitadela no fantástico trabalho de miss-sakamoto

quarta-feira, agosto 02, 2006

colagem

feira




A qualidade das fotografias não faz justiça à qualidade dos artesãos, presentes na Feira de Artesanato de Vila do Conde, desde a cestaria, a olaria, as rendas e bordados até à escultura não esquecendo a gastronomia. É de salientar a sandes de presunto de Seia bem acompanhada com um copito de tinto...pra sobremesa uma tigelada de Sesimbra. É pecado não provar a doçaria conventual de Vila do Conde, a não ser que a dieta seja pra não quebrar... e mais não digo. quem está por perto, ou não, não deixe de visitar a entrada é livre

quinta-feira, julho 27, 2006

vila verde


segunda- feira rumamos em direcção a vila verde, objectivo: piscina e muito sol com o acompanhamento de uma preguiça saudável ao pé da piscina, contacto com a natureza, o chilrrear dos passarinhos, o bzzz dos bichinhos... pois é maas...estava a chover... nem isso nos fez mudar de ideias piscina e chuva são uma combinação fantástica e afinal o sol lá acabou por dar um ar da sua graça...adoro o verão

terça-feira, julho 25, 2006

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sexta-feira, julho 21, 2006

férias




hoje é o meu último dia de trabalho...depois só praia, longos passeios...noites longas, luar e maresia...paraíso cá vou eu

quinta-feira, julho 20, 2006

a cores



falou...e disse



«Dois excessos: excluir a razão, só admitir a razão.» (Pascal)