terça-feira, setembro 12, 2006

criatividade

O que é a criatividade?

Não há uma teoria definitiva sobre a criatividade, embora esta signifique basicamente a descoberta e a expressão de algo inédito e surpreendente. Criar é inovar. A respeito dessa força vital, existem várias concepções filosóficas e interpretações, que no entanto podem ser encaradas como aspectos de uma mesma realidade.

Já na Grécia antiga, Platão considerava a criatividade inspiração divina; outra tradição que remonta à Antiguidade concebe-a como uma forma de loucura; e na Renascença, como genialidade. Esses conceitos enfatizavam a literatura e poesia.
No século XX surgiram diversas teorias sobre a criatividade, expandindo o seu significado para outras áreas, tais como manifestações artísticas em geral, ciências, tecnologia, administração e a própria existência do homem. Hoje o termo está banalizado, pois já não expressa o novo; tendo o seu sentido desvirtuado, aparece frequentemente como um apelo ao consumismo. Criam-se slogans numa tentativa, geralmente bem sucedida, de padronização e mobilização das preferências do público.

A ideia sobre a criatividade de alguns dos nossos grandes pensadores do século XX:
Freud: como uma expressão de conflitos.
Jung: originando-se no inconsciente.
Sinnot: estruturação do caos.
Schatechtel: fuga de conceitos usuais, abertura ao mundo exterior.
Whitehead: como força cósmica.
Rogers: auto-realização, o homem tornando-se suas potencialidades.
Webster: processo de fazer, dar vida.
Rollo May: o nascimento de algo novo, proveniente de um encontro significativo.
Kubie: a fluidez como essencial à criação.
Guilford J.P.: a capacidade de encontrar respostas pouco comuns, de associação longínqua (pensamentos convergentes e divergentes).
Barrow Wesh: ordenar o caos.
Darwin: uma força vital.
Paulo Freyre: o contrário de domesticação.
Arthur Koestler: Toda a actividade criadora é uma tentativa para entrar em acordo com desafios traumatizantes e perturbações.

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