Quando penso na infância...sorrio, são várias as recordações, de todas as cores, cheias de imagens, sons e cheiros, pés descalços, cabelos soltos, faces sujas...sorrisos...gargalhadas soltas e destemidas. Brincadeiras ao fim do dia na rua, e o eterno som das vozes das mães ....Joãaaao, Mariiiia, Joséeeeeee...já para casa, Já vouuu....vou jááá!!! ainda não estás cansado...Recordo com saudades a magia do natal, a loucura das férias grandes e a praia...sorrisos de sal, faces rosadas e o cheiro do mar... E o cheiro dos livros na escola, lápis de cor, o recreio através da janela...os sonhos...o amanhã ...tão longe... Quando somos crianças julgamo-nos imortais e todos os que nos circundam companheiros super-heróis, invenciveis... Agora, adultos, as lutas são reais, os sonhos, esses são outros, menos mágicos...no entanto sorrio...guardo na gargalhada sonora qualquer coisa da infância...uma esperança |
quarta-feira, maio 31, 2006
sorrio...
quarta-feira, maio 24, 2006
pensativa
...notícias que nos apanham de surpresa, sem aviso, à queima roupa, notícias boas, de vida que se avizinha, amores que ganham forma e se entrelaçam, amigos antigos que tornam...como se a vida fosse um ramo de malmequeres que alegremente colhemos pelos campos...de repente, é já grande a tempestade, porque a morte, a eterna mensageira se abeira, desliza qual brisa matinal...a doença..a desolação, o sobrolho franzido...as lágrimas... e pensativa, quedo-me pensativa, largo o ramo dos malmequeres, corro, dou mais de mim, dou tudo ... |
terça-feira, maio 23, 2006
é verdade...
terça-feira, maio 16, 2006
dá vontade de mudar
Mude Mude Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros, Viva outros romances. Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dianuma outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,novos temperos, novas cores, novas delícias. Tente o novo todo dia. o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. a nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações. Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários. Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares. Ame muito,cada vez mais,de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias. Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores. Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda ! Edson Marques |
quarta-feira, maio 10, 2006
fazem-me feliz...
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