sexta-feira, novembro 17, 2006

Tenho pensado nos que têm partido. A morte é uma coisa estranha. Despedimo-nos, do corpo físico de um amigo, habituarmo-nos à sua ideia, e mais tarde acontece a aceitação. Por vezes não necessariamente por esta ordem de ideias. A ideia é uma coisa. O facto, irreparável, outra bem distinta.Ali estava eu, e outras pessoas, no cemitério. Procuramos o sentido dos gestos, das expressões....o das emoções é o único domínio cujo sentido percebemos! Por dentro!Morreu-me um amigo. A perda não é só minha. É uma perda que toca a todos. Quando morre um homem é como se ardesse uma biblioteca, não é? Como se os frescos da Capela Sistina fossem irremediavelmente danificados. O corpo desaparece, o homem não, as suas atitudes, as suas marcas permanecem na nossa alma, coladas na pele e isso nada apaga.

segunda-feira, novembro 13, 2006

mudanças...








Momentos bons, estes que tenho vivido, sem dúvidas, com toda a certeza necessária para questionar opções, analisar consequências. O tempo é sem dúvida tanto nosso inimigo como melhor conselheiro, o tempo que vai respondendo às perguntas, o mesmo que vai cimentando as certezas e apagando os temores. E se julgamos ter tudo previsto, sempre nos enganamos, mais uma reviravolta ou não estivesse o encanto da vida justamente nas reviravoltas que ela nos traz, nos imprevistos que alteram a agenda. Um dia tudo muda, dias novos com alegrias e tristezas, céu limpo e nuvens dispersas, alterações à agenda, pausas e correrias, desafios e receios, tomada de decisões, musicado por novas melodias, visitado por memórias serenadas…e quando finalmente julgamos que serenou, tudo se encontra sob controle...o tempo encarrega-se de uma nova partida, novos caminhos, outras possibilidades, outras questões, desassossego...

terça-feira, novembro 07, 2006



oooooooorra poooiis !!!!!!!







sábado, novembro 04, 2006

foi bom...

foi bom andar escondida estes dias... que passaram devagar, lentamente mas escorregadios e macios como lençóis. e dormir, dormitar, enfim hibernar de verdade! e tudo ver, tudo sentir com a calma transparente de quem não tem pressa de existir. até segunda !