quinta-feira, julho 27, 2006

vila verde


segunda- feira rumamos em direcção a vila verde, objectivo: piscina e muito sol com o acompanhamento de uma preguiça saudável ao pé da piscina, contacto com a natureza, o chilrrear dos passarinhos, o bzzz dos bichinhos... pois é maas...estava a chover... nem isso nos fez mudar de ideias piscina e chuva são uma combinação fantástica e afinal o sol lá acabou por dar um ar da sua graça...adoro o verão

terça-feira, julho 25, 2006

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sexta-feira, julho 21, 2006

férias




hoje é o meu último dia de trabalho...depois só praia, longos passeios...noites longas, luar e maresia...paraíso cá vou eu

quinta-feira, julho 20, 2006

a cores



falou...e disse



«Dois excessos: excluir a razão, só admitir a razão.» (Pascal)

hoje


Dia Internacional da Amizade

não esqueça um abraço por vezes é o melhor gesto de amizade, ah! além de bom é terapéutico, muitos muitos abraços a todos amigos e possiveis amigos

aromas...


Parque de Moutidos
Quem por lá entra depressa sente o frenesim dos sentidos, aromas que emanam do roseiral, alfazema e outros “cheirinhos” das várias qualidades de plantas aromáticas, os canteiros bem tratados, frescos, verdes, calmos, os braços das árvores ainda jovens a prometerem crescer para melhor servir com sombra e sossego...os caminhos docemente delineados entre as sebes, com bancos e mesas convidativas ao lanche, à “sueca”, ou simplesmente à sesta. Ficaram esquecidos os acessos para cadeiras de rodas em praticamente toda a extensão do parque. Pena o lago sem patos, medo da gripe talvez, antes prevenir do que...mais tarde chorar, só lá ficou um solitário ganso que adora cumprimentar quem por lá ousa passar, brindando o visitante com uma valente bicada, pena também a qualidade do bar que apesar da localização privilegiada, deixa muito a desejar em relação à relação qualidade – preço. Quando de lá saímos fica colado à pele o aroma da alfazema e o frenesim de cores do roseiral.

metade


Metade

Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento. Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância. Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente Complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a plateia e a outra metade, a canção.

E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.

quarta-feira, julho 19, 2006

não importa


"Não importa quão devagar caminhes desde que não pares." (Confúcio)
vou manter esta frase viva na minha mente...caminhar ainda que lentamente mas sempre a caminhar

colagem



pra´ refrescar


Que bom...aposto que nunca pensaram em como seria bom enfiar a cabeça na neve... venha o gelo por favor...e já agora venham as férias

sinto-me ...



Elaborado por E. Martins

fustrante






terça-feira, julho 18, 2006

lindo


Deixei-me apaixonar pela voz quente de Tom Jobim, pelo ritmo da Bossa Nova, pela capacidade de fazer bater o pé e abanar a cabeça em movimentos melodiosos, apaixonada já eu estava, agora...

Eu Sei Que Vou te Amar

Tom Jobim
Composição: Vinícius de Moraes


Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

hoje...

"O homem começa a envelhecer quando as lamentações tomam o lugar dos sonhos."
John Barrymore

dia de praia


Dia de praia, com o sol abrasador deste fim-de-semana, nada mais apetecia do que praia, longos mergulhos, gelados, e o corpo como que abandonado, estendido na toalha imerso em sol. A partir das 5 claro...porque antes os malefícios são do conhecimento de todos, e esta minha pele tom de leite então... a verdade é que o dia de praia prolongou-se até às 9, desde a adolescência que não ficava na praia até tão tarde e de forma tão mágica. Um mergulho no mar quando todos abandonam o areal é digno de recordação... mas melhor do que o mergulho só a companhia dos amigos, gargalhadas sonoras, verdadeiras, conversas fúteis, brincadeiras na areia...foi bom perceber que ainda guardamos muito do espírito de amizade que sempre nos uniu, estava adormecido, gasto pelo cansaço dos horários a cumprir, pesado pela sede de parecer adulto, responsável e bem sucedido, antes não quisesse-mos sê-lo em todas as ocasiões... foi bom este dia quente de praia, esta libertação, este querer ser leve, fresco e despreocupado, há muito tempo não vos sentia assim, simplesmente pessoas despretensiosas a jogar à bola e a brincar na água...

sexta-feira, julho 14, 2006

bom fim de semana



sinto-me


enlatada

amigos


Segui o teu conselho e resolvi fazer uma lista de grandes amigos que já não vejo há mais de dez anos. Não fiques surpreendido, há mais de dez anos só não te via a ti, achas impossivel ?! Grandes amigos, AMIGOS realmente grandes tenho a sensatez de os preservar de lhes dar a beber tempo, paciência e conselhos, de os ouvir, como me ouvem, de os alimentar...são como um bolo feito com muito carinho. Fiz uma lista de amigos que vejo todos os dias e ainda, amigos que não vou ver mais, fiquei surpresa...foi motivo para vários pensamentos me tomarem de assalto...fizeste-me reflectir sobre o valor da amizade. Tenho amigos corajosos e fieis e outros menos bons e inconsequentes, mas sempre amigos e em alguns posso confiar sem duvidar. E como a vida é feita de opostos creio que também tenho inimigos, não sei, deve haver pelo menos um, e esse que seja pelo justo, com as suas atitudes fará com que eu não esteja sempre inteiramente segura.
Torna-me, ainda que sem intenção, atenta... Procuro ser tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, procuro cultivar essa tolerância. Acho que a falta dela afasta grandes amigos e os meus quero-os preservar até...sempre

quarta-feira, julho 12, 2006

quero...

quero férias...quero largar o relógio no fundo da gaveta e esquecer a sua existência, quero pés
descalços, cabelos soltos, sorrisos rasgados, gargalhadas na esplana à tardinha, preciso
dormir sem acordar em sobressalto, sem sonhar sonhos psicadélicos que não entendo e me
deixam cansada e confusa, quero aquele restaurante tão agradável ao pé da praia com vista
para o mar, espetada mista e sobremesa sem preocupação com as calorias...quero manhãs
preguiçosas, sestas, passeios...falta uma semana

pensar



É importante manter as ideias claras, criar objectivos, uma meta para a qual traçamos um caminho a percorrer. E derrubando uma a uma, as barreiras, procuramos chegar ao fim. Objectivo: Ser feliz. Como o alcançar? Quais as barreiras? Quem me acompanha? O que me faz feliz? Nem sempre tenho objectivos, eles vão surgindo, muitos a curto prazo, alguns a longo, vivo um dia de cada vez, à noite antes de adormecer converso com os meus botões e com Deus, procuro entender as suas mensagens. Por vezes julgo que entendo e sinto em mim a Paz necessária para continuar. A serenidade que me permite aprender e crescer com os acontecimentos diários. Atropelo-me com frequência, faço desvios desnecessários e outros indispensáveis. Penso sempre no que passou, em quem ficou lá atrás, tantos rostos, tanta saudade. Quem somos agora? Somos os mesmos, ou outros na mesma fisionomia porém mais crescidos, mais pálidos, mais tensos. Depressa esqueço, o caminho é longo e sinuoso feito de pequenos mosaicos... pedras coloridas juntas agora, mais tarde levadas pela corrente mas sempre peças do mesmo mosaico...

Al Berto



A escrita é a minha primeira morada de silêncio

a segunda irrompe do corpo movendo-se por trás das palavras

extensas praias vazias onde o mar nunca chegou

deserto onde os dedos murmuram o último crime

escrever-te continuamente... areia e mais areia

construindo no sangue altíssimas paredes de nada

esta paixão pelos objectos que guardaste

esta pele-memória exalando não sei que desastre

a língua de limos

espalhávamos sementes de cicuta pelo nevoeiro dos sonhos

as manhãs chegavam como um gemido estelar

e eu perseguia teu rasto de esperma à beira-mar

outros corpos de salsugem atravessam o silêncio

desta morada erguida na precária saliva do crepúsculo

Al Berto
O Medo Lisboa, Assírio & Alvim, 1997


Inquietante


Nasceu em Coimbra, a 11 de Janeiro de 1948, e viveu parte da sua infância e adolescência em Sines. Em 1967 saiu de Portugal para residir em Bruxelas durante vários anos e só regressou após a Revolução. Em ambas as cidades frequentou cursos de artes plásticas. A partir de 1971 dedicou-se exclusivamente à literatura.Inicialmente, a sua poesia revelou-se de inspiração surrealista, fundindo o real e o imaginário. Posteriormente, optou por agrupar poesia e prosa, numa escrita-deambulação (Lunário, 1988; e O Anjo Mudo, 1993). Em 1988, recebeu o prémio Pen Club de Poesia pela publicação de O Medo. Este título reuniu num único livro (posteriormente ampliado e reeditado) a obra poética de Al Berto. Morre de linfoma a 13 de Junho de 1997, em Lisboa. Deixou incompletos textos para uma ópera, para um livro de fotografia sobre Portugal e uma «falsa autobiografia», como o próprio autor a intitulava.

Algumas obras:
À Procura do Vento num Jardim d’Agosto (1977)Trabalhos do Olhar (1982)Uma Existência de Papel (1985)O Medo (1987)Lunário (1988)A Secreta Vida das Imagens (1991)O Anjo Mudo (1993)Horto de Incêndio (1997)

terça-feira, julho 11, 2006

amigos...


"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de carácter, e pode seguramente afirmar-se que quem é cruel para com os animais não pode ser um bom homem."
Arthur Schopenhauer

segunda-feira, julho 10, 2006

sexta-feira, julho 07, 2006

fim de tarde





fim de tarde, calmo, verde, com insectos, flores e folhagem...adoro estes dias longos ...

quinta-feira, julho 06, 2006

muito interessante


A Corrida em Círculos – I
O círculo é a forma eleita:
É ovo, é zero
É ciclo, é ciência.
Nele se inclui todo o mistério
E toda a sapiência.
É o que está feito,
Perfeito e determinado
É o que principia
No que está acabado.
Ana Hatherly

pense nisto



Finalmente, sol, areia, brisa, dias inesquecíveis à beira mar.

A atracção pelo mar é imensa e multidões reúnem-se nas praias em busca do contacto com a natureza e o prazer que esta proporciona.

Infelizmente o que fica nas areias da praia, são milhões de embalagens vazias e sacos de plástico de todo o tipo que são largados na costa e o vento e as marés se encarregam de arrastar para o mar. Um saco de plástico pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.


As tartarugas marinhas confundem-nos com as medusas e comem-nos, afogando-se na tentativa de os engolir. Milhares de golfinhos também se confundem e morrem afogados.

Os animais não têm capacidade para reconhecer o lixo dos humanos. A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que o saco plástico, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.

Da próxima vez que for à praia talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por si, porém, é a SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e você deve contribuir para um planeta mais Azul, mais limpo, melhor.

Nos gestos mais simples está a consciência de que este cantinho é de todos, e TODOS o devem preservar.

uffff!!



terça-feira, julho 04, 2006

ontem





feliz,,,mas muito cansada...

a porta



A porta

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.

Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.

Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!

Vinicius de Moraes in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"

les chorists





Trata-se de um Romance Dramático, realizado por Christophe Barratier, que conta com a
brilhante interpretação de Gérard Jugnot, François Berléand e Jean-Baptiste Maunier.
Numa breve sinopse, em 1949. Clément Mathien, um professor de música desempregado, aceita trabalhar como supervisor de menores num internato. No entanto, o sistema educativo de Rachin, o director, é demasiado repressivo. Mathieu leva então às crianças o encanto da música...e vai mudar as suas vidas.
Sem sombra de dúvida um filme encantador, direcciona a todo o público em especial aos educadores. Deixe-se levar pela melodia, pela capacidade de fazer chorar, rir, pensar e sonhar. Sou obrigada a discordar da crítica se me é permitido:

"Nada de novo nesta reinvenção do «cinéma de papa» dos anos 50 e do seu humanismo bacoco. Pobre cinema francês."- Francisco Ferreira (Expresso)



Em três palavras: encantador, simples, musical.


sítio oficialhttp://www.leschoristes-lefilm.com/


Inspiração procura-se


Várias encomendas, vários meses de nada, e toda a gente à espera do resultado do meu trabalho. Onde andará a vontade de o fazer? Amanhã, talvez, depois, já sei, no fim-de-semana, não me apetece, porque...e porque. Continuam à espera... contínuo à espera... sei que vou encontrar. Peço desculpa pela falta de profissionalismo, de brio, de vontade, pela falta de algo, não sei o quê...este fim-de-semana eu sei...certamente este marulhar de ideias, este caos pseudo artístico irá tomar a forma de pincel e tinta e deixar-se transformar pela minha vontade... porque começa a ser grande a sede de criar... a vontade que faltava, tem que se tornar um desconforto, uma força que leva à acção. Veremos... este adiar o trabalho terá certamente uma explicação digna de Freud ou Nietzsche, a minha é mais simples e prosaica, mas longa...