quarta-feira, setembro 27, 2006


Conduzo. São quarenta e cinco minutos de viagem. Subo o volume e sorrio, há qualquer coisa de inexplicável na música. O olhar espraia-se pela paisagem que tão bem conheço de outras viagens iguais àquela. Deixo-me levar. Para longe. Sinto uma paz inexplicável. Estranha. Uma paz arrebatadora. Quarenta e cinco minutos. Decidi, então, que esses quarenta e cinco minutos de viagem e melodiosa serenidade iriam musicar, muitas vezes, os arroubos estrepitosos de dias muitas vezes velados de ansiedade. E subitamente sinto-me, manhã serena, manhã revigorada, agradecida. Porque numa velha melodia descobrimos novos acordes, descobrimos o despertar que faz sair da letargia. Um sorriso mais aberto! São quarenta e cinco minutos de viagem...

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