quarta-feira, junho 28, 2006

fragilidades

complicado. quando queremos separar a vida pessoal da profissional e o coração acaba por atropelar as razão. pior quando as razões para manter a compostura são fortes mas as lágrimas insistem em rolar, sem amarras, sem conseguir manter a rosto sereno. pois é o pássaro revela-se mais frágil do que o quanto pensava ser, se é que existe uma medida. resta pensar nos motivos, procurar uma força interior, infinitamente renovável. para a próxima não serei apanhada nas teias das emoções, não que é que eu tenha a pretenção de ser muro inabalável, barreira á prova de problemas, mas na minha profissão é importante quedar-me atenta, disponivel às palavras e à dor alheia, poço de albos concelhos, imaculados. fica a reflexão, ou o desabafo, melhor a nota....mais um ponto a melhora, uma fraqueza que é necessário fortificar

1 comentário:

Débora disse...

A fragilidade não se mostra quando rolam lágrimas, mostra-se quando queremos esconder o como nos influencia que sentimos!
Nós humanos por muito 'formatados'que sejamos nunca seremos um armário com gavetas separadas, onde em cada gaveta podemos encontrar descriminadamente uma parte diferente de nós.
A capacidade de entendermos o que sentimos e fazer o outro entender o nosso estado de espírito (n querendo dizer por-nos a nú perante o outro)é possível trabalhar sem que haja invasão do espaço que é só nosso (e de quem permitimos entrar)e é saudável!

Apenas estar "disponível às palavras e à dor alheia, poço de albos concelhos, imaculados" é pouco. Os outros só partilham quando sabem que nós funcionamos com a razão aliada às emoções.

Rolar lágrimas não é sinal de fragilidade, quando são sinceras e sentidas, para mim,são sinónimo de força, grandeza e inteligência emocional... por vezes criam laços muito especiais... é um prazer...

Admiro-te pelas lágrimas q rolam qd têm q rolar(e por muito mais).