“...queria seguir-te na vida, como se traçasse a lápis de carvão um primeiro esboço numa folha branca. para isso preciso das tuas coordenadas. com quem andas, onde vais, o que comes, o que deixas por comer, de que foges, onde te escondes. pouco sei de ti, mas a tua figura, a tua possibilidade de te tornares um ser de luz, chega por agora. sou o teu amigo escondido, que te deseja bem. uma espécie de anjo, se quiseres. por enquanto ainda não me conheces, não me falas, podes até presumir de não precisares de mim. eu sou paciente. sigo-te com o olhar atento, a minha mão sobre a folha de papel e desenho, para além do tempo, essa figura que tu serás.”... Alberto
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